Porque tudo o que eu quero esquecer se apoia em mim, e o que eu preciso perder morde meus lábios num beijo. Posso sentir o gosto do sangue, que timidamente abraça minha língua, como antes brindávamos nosso amor.
Pois o que minhas mãos largaram, agora tapam meus olhos, censurando sua própria ausência. E qual outro motivo eu teria hoje? Meus porquês são nossos, mesmo livres de razão. Meus sentidos são abalados pelo anseio do perdão.
É bom dar uns Prozacs pro seu eu lírico.
ResponderExcluirentendi perfeitamente seu texto.
ResponderExcluirtá muito bom.