4.1.11

(S)em mim

Como eu me confundo em mim,
sem conseguir ser o que sou!

Como acordar numa gruta ,
é minha fugaz comoção
de não poder me explicar nem a mim,
ou entender meu porquê,
alcançar-me no fim.

Sigo apenas sabendo que existo sendo o que quer que exista em mim.

3 comentários:

  1. Talvez a graça seja exatamente essa: não saber. Talvez no dia em que todas as respostas sejam respondidas, não exista mais razão que prenda a gente aqui.
    Acho que o desafio é tentar transformar a busca pelas respostas em aventura e poesia, e não deixar nunca ela se tornar angústia, por mais difícil que isso seja.

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  2. Muito bom,amor

    teteu aqui.

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  3. O devaneio de estar em si e não saber como agir ou o que pensar, é algo recorrente que sempre está presente em nosso ser. É o que nos faz humano.
    Muito bom o poema, Babi!
    Adorei! Parabéns!

    p.s.: Lá no blog tem um selinho para você! ^^
    aah, e o "Conversa com a autora" está fazendo dois aninhos! :)

    beeijos e saudades

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