28.11.09

Simples

Peço que não se altere por uma palavra solta, dita à toa, sem pensar ou refletir. Se te fizer sorrir, não me conte o motivo, deixe que seja e divida comigo. Eu conto várias histórias e faço de conta que sei de tanta coisa, e você me ouve como quem já conhece o final, me fazendo desmanchar.
Percebo, enfim, que você não tem uma grama no corpo que eu não goste, não. E sinto dentro e fora, o ar bom de quem cobra respostas rápidas ao que não foi dito.
Se eu me pintar os olhos, maquiar, e tentar ser mais bonita, é para chamar sua atenção. Sinto-me uma boba, livre, leve e solta, só com o toque da sua mão.
E ser a maior sortuda, quando você me traz sua doçura. Sempre acabo não me importando de perder o chão. Juro que não entendo, nem por um breve momento, se te quero tão presente por feitiço ou afeição.
Mas lhe asseguro mil presentes chatos, fotos num porta retrato, versos num caderno, flores imaculadas e sentimentos complicados mergulhados em paixão. Peço também que quando se sentir para baixo, deixe que eu te abrace, e quando sentir medo, deixe que te diga besteiras sobre o coração. E se, por acaso, nada houver, seja o que for, lembre-se que lhe tenho um tanto assim de amor.

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