
Sigo para lá e para cá.
Deireita e esquerda.
Sigo o sentido da brisa que vem do Norte,
assim como o da ventania que vem do Sul.
Sigo no sinal vermelho,
como sigo no verde, amarelo, no preto e no branco.
Deireita e esquerda.
Sigo o sentido da brisa que vem do Norte,
assim como o da ventania que vem do Sul.
Sigo no sinal vermelho,
como sigo no verde, amarelo, no preto e no branco.
Bussola quebrada em mãos.
Migro no inverno do Rio,
e no verão de 40°, eu hiberno.
Migro no inverno do Rio,
e no verão de 40°, eu hiberno.
Sigo o rumo duvidoso da rotina,
aquela do dia-a-dia desgostoso; me canso.
Sigo a correnteza de um rio e deságuo no oceano,
deságuo no oceano e sigo a maré,
sigo a maré e não dá mais pé.
Em alto mar, já, nado e nado, como num mesmo ponto de partida.
Enfim, sigo cardumes inteiros,
direto para a rede de barcos pesqueiros.
Sem tempo, encontro-me cigana em terras distantes,
perseguindo, agora, os nômades, sem casa,
Sigo a correnteza de um rio e deságuo no oceano,
deságuo no oceano e sigo a maré,
sigo a maré e não dá mais pé.
Em alto mar, já, nado e nado, como num mesmo ponto de partida.
Enfim, sigo cardumes inteiros,
direto para a rede de barcos pesqueiros.
Sem tempo, encontro-me cigana em terras distantes,
perseguindo, agora, os nômades, sem casa,
sem lar, abrigo e nem sequer um tostão.
Mas depois de tudo, encontro um destino cretino,
na palma da minha mão.
Mas depois de tudo, encontro um destino cretino,
na palma da minha mão.
Gostei. O poema combina bem com o título do blog.
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